Há Uma Única Arte da Espada (GNM HS 3227a)

Esta é uma versão livre em galego/português do manuscrito 3227a do Germanische Nationalmuseum Nuremberg. A tradução foi desenvolvida por Diniz Cabreira, diretor da escola «Arte do Combate» especializada na Kunst des Fechtens dos séculos XIV a XV. Esta edição foi concebida como material de trabalho para o corpo discente da escola, mas também com o intuito de ser útil para o resto da comunidade de HEMA lusófona. É com esse propósito que a AGEA Editora tem o prazer de divulgar o projeto e achegar os nossos recursos editoriais para levar o texto ao público internacional.

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[Com este trabalho a AGEA Editora inicia a sua linha AGEA Editora Apresenta, que visa facilitar a publicação de matérias relacionadas com as HEMA distantes do nosso tema principal: as artes marciais do barroco ibérico. Podes ler uma descrição mais detalhada no artigo já publicado que trata das nossas linhas editoriais. ]

→ Terceira impressão! Após esgotar a primeira e segunda séries de 100 cópias, decidimos fazer mais uma. Para diferenciá-la das anteriores, mudamos as cores da capa e da camisa (agora cinzenta e vermelha). Continua a ser uma edição numerada e a reimpressão está indicada nos créditos do livro, como de costume. Olha na galeria de imagens para comparar o design da capa de ambas as versões.

O manuscrito original, criado entre o final do século XIV e o início do século XV, é um dos textos mais antigos que documenta a tradição da Kunst des Fechtens do semilendário mestre Johannes Liechtenauer. Focando no uso da espada de duas mãos em roupas de rua, inclui também versos dedicados ao combate a cavalo e com arnês, bem como apêndices dedicados à adaga e ao Ringen, e breves indicações para Langes Messer, armas de haste e mesmo espada e escudo. O 3227a também é um texto único, pois inclui muito mais versos do Zedel — o poema atribuído a Liechtenauer — do que qualquer outra fonte. Esses versos são complementados pelos extensos comentários de um autor anónimo que reflete sobre aspetos táticos e teóricos da Arte com profundidade e personalidade incomuns em outros tratados.

A tradução, feita ao longo de cinco anos, foi baseada no texto em alto alemão médio, referenciado sobre imagens de alta resolução do manuscrito original, e nas transcrições de Dierk Hagedorn e David Lindholm. Foi contrastada com as traduções inglesas existentes de Hull, Lindholm, Stoeppler, Wallhausen e Zabinski, bem como algumas outras para questões pontuais (Farrell, Kleinau, etc). Os critérios de tradução são descritos nos antetextos e as razões por trás de algumas escolhas, bem como as explicações de possíveis interpretações alternativas, são amplamente anotadas nas notas marginais.

Ao material original, esta edição acrescenta cerca de 100 páginas a cobrir, entre outros tópicos: descrição física do original; digramas de foliação; análise stemmatica; políticas e critérios de tradução; bibliografia; glossário e um conjunto de ensaios sobre os contextos histórico (material, político e cultural) e teórico (o lugar do 3227a na Kunst des Fechtens, a sua relação com outros textos e a descrição de algumas particularidades).

Podes ver uma descrição mais detalhada na página que o autor dedica ao livro.

Cuidadosamente impresso num formato único (15×30 cm) com esguias reminiscências góticas, em papel de alta qualidade para as capas e para a camisola, Há Uma Única Arte da Espada é também um objeto de beleza em si próprio e um livro indispensável para qualquer pessoa lusófona que estude as artes marciais do fim da Idade Média.

Editado por

Denís Fernández Cabrera

Data e local de publicação

Santiago de Compostela : AGEA, Edizer, (Sacauntos), 2018

Autor

Diniz Cabreira

Idiomas

Português

Descrição física

Papel marfim de alta gramatura. Capas em cartolina verjurada. Ediçom numerada de 100 exemplares.

Coleção

AGEA Apresenta

Data original

~1389

ISBN

978-84-948682-6-9

Páginas

194

Traduzido por

Denís Fernández Cabrera

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